quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Insonia ameaçadora


Num estado inconstante de letargia dissonante ela se incomoda com os ruído das pestanas.Os sonhos se debatem presos numa cama,tão livres quanto fósseis. Flutuam no espaço feito verdades não ditas,assombrando suas mentiras e já não era sem tempo. Tempo suficiente para compreender,tempo para se desprender do passado. Batendo na porta feito soldado, a despejar más notícias numa pobre família. Ela se esvai em pesadelos e estremece o coração em puro desespero. A realidade é um pesadelo quando o da se põe de pé e as noites transcorrem sem fé. Tarde demais para desistir e ela teve escolhas demais para se arrepender. O comedimento se torna essencial, mas para ela é fatal. Tédio puro(?) num mundo devagar, se arrastando em compromissos inadiáveis, horários estressantes e o cronometro na estante. Cronos, maldito!Se sacode em sorrisos caçoando dos compromissos e do ser humano ridículo que se divide em mil pedaços para dar conta dos fracassos. Ela boceja, suspira, inspira, expira.Nada é suficiente para deixar de ser ausente.