terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Análise da trilogia


Não gosto de trilogias. Não são tão curtas para que não nos apeguemos aos personagens, mas não chegam a nos dar tempo suficiente para nos despedirmos da forma correta daquelas pessoinhas que fazem parte da nossa vida durante o tempo em que as conhecemos bem. Mas, se quer saber, Jogos Vorazes me surpreendeu. Terminei a série há alguns dias e o desfecho me agradou em muito. Lá estava eu, como uma boba, esperando por um daqueles finais ao estilo Hollywood: "e viveram felizes para sempre", mas fiquei em choque com as tragédias que a coitadinha da Katniss tem que suportar. Aí então me dei conta de que na verdade isso nos ensina uma lição importante: nada é perfeito!O primeiro livro é mais uma preparação para os acontecimentos extraordinários pelo qual a garota terá que passar nos outros dois. O segundo livro,em especial foi o melhor, já que ela tem que lidar com a fúria do Capitol e tentar conter a agitação dos distritos, que a consideram agora o Mockingjay símbolo da rebelião,ao se negar a aceitar o desfecho do Capitol no primeiro livro.O terceiro,então,teve um desfecho glorioso pela forma realista, dentro do possível, com que lidou com a heórica história de Panem e uma garota que estava em chamas.  Não vou negar que torci o tempo inteiro por Peeta, que realmente me conquistou com o modo altruísta com que a tratou durante os Hunger Games e depois no....enfim...vá ler os livros!

Haicai (ou talvez não caia!)




Ultimamente tenho praticado a concisão em meus poemas desde que li por acaso um poema de Millôr Fernandes que dizia apenas o seguinte: 
Pavão doente. Morre no céu. O Sol poente. 
Ao pesquisar, descobri que esse poema faz parte de um genero conhecido como haicai aqui no Brasil. Veja abaixo a definição.
Haikai (俳句 Haiku ou Haicai?) é uma forma poética de origem japonesa, que valoriza a concisão e a objetividade. Os poemas têm três linhas, contendo na primeira e na última cinco caracteres japoneses (totalizando sempre cinco sílabas), e sete caracteres na segunda linha (sete sílabas). 
Fonte:Wikipédia

Encantada por essa forma de poesia compactada,ideal para nosso tempo tão acelerado, mergulhei fundo pesquisando obras de outros autores. Achei esse aqui do poeta Guilherme de Almeida muito interessante.

Histórias de algumas vidas
Noite. Um silvo no ar,
Ninguém na estação. E o trem
passa sem parar.

Confusão (?)



Monótono caos
Ordem   d
             e 
                 s 
                    i
                     g
                       u
                         a
                           l