terça-feira, 23 de abril de 2013

O lado bom da vida




O lado bom da vida é um livro tão sincero e ingenuo que chega a ser perturbador. Ele desfia a história caótica e misteriosa de Pat Peoples, um cara de trinta anos que acabou de sair de uma instituição para perturbados mentais e não se lembra de nada que ocorreu em sua vida nos três anos anteriores á sua internação. Ele vai morar com os pais quando recebe alta e divide sua vida entre as sessões de terapia, os jogos de futebol americano e sua obsessão por Nikki, a ex mulher com quem ele não pode ter contato. Apesar desse panorama deprimente, ele sempre se refere a esse tempo longe da mulher como o "tempo separados", e confia piamente que logo poderá reve-la. No entanto, ao conhecer Tiffany (papel de Jennifer Lawrence no filme) ele passa por uma reviravolta em seus planos.

O interessante é que mesmo nas situações mais difíceis ele consegue se mostrar otimista e esperançoso, sempre observando o sol chegar por detrás das nuvens negras da tempestade. Quanto ao porquê da sua internação e crises violentas quando ouve Kenny G, só lendo o livro pra saber, minha gente. Odeio spoilers. Sério, eu odeio mesmo. Mas, voltando ao livro, realmente vale a pena desligar a sugadora de inteligencia conhecida como televisão uma tarde dessas e ler "O lado bom da vida". Principalmente se você tem problemas (e quem não tem?) e precisa de uma injeção de animo e otimismo.
É um livro tão bom que até tenho medo de assistir o filme...

Já assistiu o filme ou leu o livro? O que achou do controverso Pat e/ou da Tiffany?
Acha que a Jennifer Lawrence mereceu o Oscar de melhor atriz?


sábado, 13 de abril de 2013

O diário de Anne Frank



Diários de garotas são fúteis  com observações insólitas e desnecessárias sobre sua rotina e pontuadas com exclamações e coraçõezinhos, certo? Não no caso de Anne Frank. Escondida com sua família – a adolescente, os pais e a irmã -, e a do Senhor Van Daan – ele, a esposa e o filho Peter em Amsterdã durante a ocupação nazista nos Países BaixosAnne Frank, com treze anos de idade, conta, em seu diário, a vida deste grupo de pessoas. Eu tinha treze ou 14 anos quando li esse livro, mas nunca me fugiu da  memória o fato do diário dela não ser pessimista ou uma junção dos fatos históricos. É simplesmente o relato de uma garota que buscava no diário uma forma de passar o tempo naquele lugar claustrofóbico e tedioso. Ela chega a dizer no diário que teve a ideia de escreve-lo para que posteriormente fosse publicado, depois de ouvir uma notícia no rádio a respeito. Como qualquer garota de treze anos ela se preocupa com a aparência e o fato de não poder ir a uma sorveteria por exemplo,já que os nazistas rondavam seu esconderijo como urubus fétidos á espera de uma oportunidade. Apesar disso, ela tenta conservar uma rotina normal estudando em horários específicos e tendo longas conversas com o filho dos Van Daan : Peter. Quanto ao que aconteceu com Anne Frank depois, confira aí um resumo que eu peguei ali da Wikipédia:
O grupo retratado no livro permaneceu no esconderijo por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. O grupo foi, então, levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen-Belsen, onde morreram de tifo em março de 1945.Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a Amsterdã depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Seus esforços levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne em seu aniversário de 13 anos, narra sua vida de 12 de junho de 1942 até 1 de agosto de 1944. É, atualmente, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Passarela não é comida!



E então, meu design te agrada?

Minha silhueta está magra o bastante?
Sabe aquela fome que eu tinha antes?
Botei tudo pra fora
O que me importa agora
É sempre estar cada vez mais magra
Apenas um risco, quase nada

Viva a revolução!
Coma um, dois, ou três pães
Fuja das regras, da rotina
Fuja dessa sobrevida

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Apenas crianças


O estomago dava cambalhotas no mesmo ritmo do carro que  avançava velozmente, impulsionado pelo atraso. De repente o trajeto pareceu curto demais quando o garoto avistou a escola ao longe. Uma gota de suor escorreu pela testa e ele mais que depressa tirou os óculos fundo de garrafa para corrigir isso. Não podia parecer nervoso. Isso apenas piorava as coisas. Numa freada brusca ele se deu conta que haviam chegado, e logo sua mãe apareceu na porta oposta, impacientemente convidando-o a descer. Já na calçada ela lhe deu um beijo melado na bochecha e, assim que ela virou as costas ele limpou a marca do batom e da maquiagem barata que a mulher havia deixado em seu rosto alvo. As bochechas logo se ruborizaram e o medo que tomou conta dele parecia um cavalo galopando em suas temporas. Dois, tres, cinco passos, e até a calçada parecia estreita demais agora. Não pode evitar um suspiro quando a tia do portão, atenta ao sinal que havia acbado de tocar, gritou seu nome e lhe ordenou que parasse de enrolar e entrasse logo, a aula já ia começar! Mas ele não queria entrar naquele lugar. Algumas crianças não merecem ser chamadas assim.Algumas crianças são cruéis.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Diário de uma paixão


Sabe aquela história de : "o livro é sempre melhor que o filme"? Nesse caso, prefiro o filme. Sério. Não sei se é por que esse foi o primeiro livro do Nicholas Sparks e o bichinho ainda estava aprendendo . O fato é que assistindo o filme me emocionei muito mais. Talvez seja por que no livro o autor enfoca muito a Ellie e não tanto o que eles viveram juntos. Mas apesar de tudo tem uma história bonita, meio melancólica e, segundo Nicholas Sparks, baseada na história dos avós de sua esposa, e quando o livro foi escrito já estavam juntos há mais de 60 anos.Para quem não leu, eu explico: o livro conta a história de um cara pobre e uma garota rica que se apaixonam no verão de 1946. O verão acaba, cada um segue sua vida, e em um belo e ensolarado dia eles se reencontram. Ah e...naaaaão. Melhor eu não contar mais nada senão vai estragar o final. Acho que o fato de ser baseado em fatos reais cala a boca daqueles céticos que diriam: "Hunf"Uma história de amor como essa só existe na ficção." E tome na cara, por que vários outros livros do Nicholas também foram baseados em sua realidade familiar. Meio louco, né? Eu não queria ser parente desse cara não, sinceramente.A verdade é que todos os seus livros são meio piegas e clichês, sejamos francas, mas vende bem...

E você? Também acha que os livros do Nicholas Sparks são muito clichês?