sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Murmúrios...mmmm


Eu implorei por uma chance a mais
Um sinal de que tudo ficaria bem
Mas tudo que ganhei foram feridas na alma,
Orgulho arranhado e lembranças ruins
Chorei dilúvios e me conti em represas de auto-proteção
Sem permitir que os sentimentos fluissem livremente nas palavras
Como um animal ferido recuei acuada aos cantinhos
Temendo minha própria consciencia
Seu olhar decepcionado persegue meu bom senso
Como um fantasma vingativo
E eu me nego a desfalecer se lutar,tentar,me desapontar
E não importam os medos infantis
O espírito de liberdade cochichou no meu ouvido que quer casar comigo
Aceitei.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Flores e armaduras


Em contemplações familiares, reviro cada passado singular
Que seus olhos de águia insistem em não admirar
Espero inconstante por rastros de uma explicação racional
Que de sentido a esses insultos emergindo da garganta dormente
Ele tem gritado e se incomodado por coisas
Tão absurdamente insignificantes que não conseguem interromper
Seus protestos, e nem mesmo se recorda por que começou
E o mundo faz a retrospectiva de suplicas bem direcionadas
Mas não encontram o caminho de volta pra casa
Sua compaixão se escondeu numa armadura e não

Protegeu de bom grado meu fardo desencontrado

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

De mãos dadas



Em cada grito
Escondi um sorriso
Voce pode encontrar
Se agarre as beiradas
Do prédio em ruínas
Ruindo em indiferença
A cada dia os olhos 
Se entediam em esforços
De visualizar a saída
Em neón luminoso
Só há um rosto
Borrado e tropego
Tropeçando em meus ideais
Mas é a única saída
Encontrei alguém 
Atalho fora da estrada
Vou fugir a pé
De mãos dadas

sábado, 9 de novembro de 2013

Ócio suburbano


Espera impaciente se finge de contente e grita
 Inconformidades aos murmúrios escondidos.

A única maneira insana de sobreviver ao tédio particular.
A paisagem se converte em insensatez quando as crianças cochilam.
Aceite todo esforço e permita que as coisas se encaminhem.
Como se fosse fácil esquecer, as memórias ruins tem prazo de validade indeterminado.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Flores insensatas



É desconcertante ouvir ele chorar.Parece um lobo gripado. O pior é que não sou tão sensível assim quanto meu vestido de flores dá a entender. Então tudo que posso fazer é afagar seu cabelo dourado e dizer que vai passar. Ele soluça e diz coisas incompreensíveis como um garoto mimado. Eu me digno a acenar com a cabeça e concordar com seus impropérios. Em plena sexta á noite ele trata de brigar com a (sonsa) do cabelo espichado e saltos imorais e me liga desesperado por um ombro amigo.Então é isso: eu poderia estar curtindo minha noite livre  e me divertindo sem culpa ao lado de algum bonitão fútil,mas estou aqui no meu apartamento perdendo meu tempo com um cara que insiste em me confundir com uma psicóloga ou sei-lá-o-quê. Preciso aprender a dizer não. Ai meu Deus, agora ele tá vomitando no meu tapete novo. Não dava pra ficar triste sem se embebedar cara? Puxa, esse tapete foi caro e é vermelho como eu gosto. Droga. Não desmaia que eu não consigo te segurar. Tudo bem, você pode dormir aqui hoje. Mal terminei de falar e o folgado já tá babando no meu sofá. Bem que eu merecia uma paixão platônica melhorzinha, né?

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Insonia ameaçadora


Num estado inconstante de letargia dissonante ela se incomoda com os ruído das pestanas.Os sonhos se debatem presos numa cama,tão livres quanto fósseis. Flutuam no espaço feito verdades não ditas,assombrando suas mentiras e já não era sem tempo. Tempo suficiente para compreender,tempo para se desprender do passado. Batendo na porta feito soldado, a despejar más notícias numa pobre família. Ela se esvai em pesadelos e estremece o coração em puro desespero. A realidade é um pesadelo quando o da se põe de pé e as noites transcorrem sem fé. Tarde demais para desistir e ela teve escolhas demais para se arrepender. O comedimento se torna essencial, mas para ela é fatal. Tédio puro(?) num mundo devagar, se arrastando em compromissos inadiáveis, horários estressantes e o cronometro na estante. Cronos, maldito!Se sacode em sorrisos caçoando dos compromissos e do ser humano ridículo que se divide em mil pedaços para dar conta dos fracassos. Ela boceja, suspira, inspira, expira.Nada é suficiente para deixar de ser ausente.

terça-feira, 23 de abril de 2013

O lado bom da vida




O lado bom da vida é um livro tão sincero e ingenuo que chega a ser perturbador. Ele desfia a história caótica e misteriosa de Pat Peoples, um cara de trinta anos que acabou de sair de uma instituição para perturbados mentais e não se lembra de nada que ocorreu em sua vida nos três anos anteriores á sua internação. Ele vai morar com os pais quando recebe alta e divide sua vida entre as sessões de terapia, os jogos de futebol americano e sua obsessão por Nikki, a ex mulher com quem ele não pode ter contato. Apesar desse panorama deprimente, ele sempre se refere a esse tempo longe da mulher como o "tempo separados", e confia piamente que logo poderá reve-la. No entanto, ao conhecer Tiffany (papel de Jennifer Lawrence no filme) ele passa por uma reviravolta em seus planos.

O interessante é que mesmo nas situações mais difíceis ele consegue se mostrar otimista e esperançoso, sempre observando o sol chegar por detrás das nuvens negras da tempestade. Quanto ao porquê da sua internação e crises violentas quando ouve Kenny G, só lendo o livro pra saber, minha gente. Odeio spoilers. Sério, eu odeio mesmo. Mas, voltando ao livro, realmente vale a pena desligar a sugadora de inteligencia conhecida como televisão uma tarde dessas e ler "O lado bom da vida". Principalmente se você tem problemas (e quem não tem?) e precisa de uma injeção de animo e otimismo.
É um livro tão bom que até tenho medo de assistir o filme...

Já assistiu o filme ou leu o livro? O que achou do controverso Pat e/ou da Tiffany?
Acha que a Jennifer Lawrence mereceu o Oscar de melhor atriz?


sábado, 13 de abril de 2013

O diário de Anne Frank



Diários de garotas são fúteis  com observações insólitas e desnecessárias sobre sua rotina e pontuadas com exclamações e coraçõezinhos, certo? Não no caso de Anne Frank. Escondida com sua família – a adolescente, os pais e a irmã -, e a do Senhor Van Daan – ele, a esposa e o filho Peter em Amsterdã durante a ocupação nazista nos Países BaixosAnne Frank, com treze anos de idade, conta, em seu diário, a vida deste grupo de pessoas. Eu tinha treze ou 14 anos quando li esse livro, mas nunca me fugiu da  memória o fato do diário dela não ser pessimista ou uma junção dos fatos históricos. É simplesmente o relato de uma garota que buscava no diário uma forma de passar o tempo naquele lugar claustrofóbico e tedioso. Ela chega a dizer no diário que teve a ideia de escreve-lo para que posteriormente fosse publicado, depois de ouvir uma notícia no rádio a respeito. Como qualquer garota de treze anos ela se preocupa com a aparência e o fato de não poder ir a uma sorveteria por exemplo,já que os nazistas rondavam seu esconderijo como urubus fétidos á espera de uma oportunidade. Apesar disso, ela tenta conservar uma rotina normal estudando em horários específicos e tendo longas conversas com o filho dos Van Daan : Peter. Quanto ao que aconteceu com Anne Frank depois, confira aí um resumo que eu peguei ali da Wikipédia:
O grupo retratado no livro permaneceu no esconderijo por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. O grupo foi, então, levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen-Belsen, onde morreram de tifo em março de 1945.Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a Amsterdã depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Seus esforços levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne em seu aniversário de 13 anos, narra sua vida de 12 de junho de 1942 até 1 de agosto de 1944. É, atualmente, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Passarela não é comida!



E então, meu design te agrada?

Minha silhueta está magra o bastante?
Sabe aquela fome que eu tinha antes?
Botei tudo pra fora
O que me importa agora
É sempre estar cada vez mais magra
Apenas um risco, quase nada

Viva a revolução!
Coma um, dois, ou três pães
Fuja das regras, da rotina
Fuja dessa sobrevida

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Apenas crianças


O estomago dava cambalhotas no mesmo ritmo do carro que  avançava velozmente, impulsionado pelo atraso. De repente o trajeto pareceu curto demais quando o garoto avistou a escola ao longe. Uma gota de suor escorreu pela testa e ele mais que depressa tirou os óculos fundo de garrafa para corrigir isso. Não podia parecer nervoso. Isso apenas piorava as coisas. Numa freada brusca ele se deu conta que haviam chegado, e logo sua mãe apareceu na porta oposta, impacientemente convidando-o a descer. Já na calçada ela lhe deu um beijo melado na bochecha e, assim que ela virou as costas ele limpou a marca do batom e da maquiagem barata que a mulher havia deixado em seu rosto alvo. As bochechas logo se ruborizaram e o medo que tomou conta dele parecia um cavalo galopando em suas temporas. Dois, tres, cinco passos, e até a calçada parecia estreita demais agora. Não pode evitar um suspiro quando a tia do portão, atenta ao sinal que havia acbado de tocar, gritou seu nome e lhe ordenou que parasse de enrolar e entrasse logo, a aula já ia começar! Mas ele não queria entrar naquele lugar. Algumas crianças não merecem ser chamadas assim.Algumas crianças são cruéis.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Diário de uma paixão


Sabe aquela história de : "o livro é sempre melhor que o filme"? Nesse caso, prefiro o filme. Sério. Não sei se é por que esse foi o primeiro livro do Nicholas Sparks e o bichinho ainda estava aprendendo . O fato é que assistindo o filme me emocionei muito mais. Talvez seja por que no livro o autor enfoca muito a Ellie e não tanto o que eles viveram juntos. Mas apesar de tudo tem uma história bonita, meio melancólica e, segundo Nicholas Sparks, baseada na história dos avós de sua esposa, e quando o livro foi escrito já estavam juntos há mais de 60 anos.Para quem não leu, eu explico: o livro conta a história de um cara pobre e uma garota rica que se apaixonam no verão de 1946. O verão acaba, cada um segue sua vida, e em um belo e ensolarado dia eles se reencontram. Ah e...naaaaão. Melhor eu não contar mais nada senão vai estragar o final. Acho que o fato de ser baseado em fatos reais cala a boca daqueles céticos que diriam: "Hunf"Uma história de amor como essa só existe na ficção." E tome na cara, por que vários outros livros do Nicholas também foram baseados em sua realidade familiar. Meio louco, né? Eu não queria ser parente desse cara não, sinceramente.A verdade é que todos os seus livros são meio piegas e clichês, sejamos francas, mas vende bem...

E você? Também acha que os livros do Nicholas Sparks são muito clichês?

sábado, 30 de março de 2013

Apenas sorria




Sempre escondendo traços de veneno

Serpenteando na face pálida

Tolas amarras presas ao chão

Impedem a fuga

Pra longe dessa fingida doçura

quarta-feira, 20 de março de 2013

Sexo Frágil (?)


Ela se encolheu no canto mais absurdo da cama estreita esforçando-se em conter os murmúrios suplicantes que rompiam sua armadura. Fisgou um travesseiro velho e manchado no meio da cama e afundou o rosto nele  numa tentativa de abafar os soluços involuntários. Naquele lugar as paredes eram finas como celofane e abrigavam ouvidos  entediados e sutis que esgueiravam-se  por toda parte á procura de algo interessante. Comprimiu os olhos inchados e vermelhos resultado das noites de insonia, quando seus fantasmas do passado vinham aterrorizá-la apontando cruelmente para seu peito e lhe relembrando sua culpa. Sempre que fechava os olhos para dormir os pesadelos não permitiam que descansasse. Quando finalmente conseguia se livrar daquele emaranhado de lembranças ruins presentes nos sonhos e despertava para a realidade, se encolhia em si mesma como um passarinho frágil e ferido á procura do ninho. Ela então abriu os olhos cautelosamente como se temesse o que seus olhos iriam presenciar e ergueu as mãos tremulas, examinando-as. Foi como se visse o sangue nelas novamente.

terça-feira, 12 de março de 2013

Cicatrizes


Era a terceira vez que Marcelo coçava a cicatriz na sobrancelha direita e admito que aquilo já estava me incomodando. Afinal, ele só fazia aquilo quando estava realmente preocupado com algo, e ao analisar o olhar abandonado que ele mantinha nas pupilas esverdeadas meu estomago deu uma cambalhota. Apertei suavemente sua mão para lhe transmitir certo conforto, mas não sei se fui convincente. O que eu poderia dizer de reconfortante naquele momento?  Ele mantinha o olhar fixo na parede pintada em tons austeros de cinza e bege, e eu nem me atrevia a interrompe-lo. 
Era como se ele estivesse em transe, numa especie de frágil casulo de proteção e eu temia romper aquilo com uma simples palavra mal colocada. Finalmente o médico apareceu e não pude evitar soltar um suspiro de alivio. Nossa espera finalmente teria fim. Marcelo se ergueu da cadeira subitamente e se dirigiu ao médico como se eu nem estivesse lá. As rugas de preocupação que haviam surgido timidamente em sua testa momentos atrás haviam cedido lugar a um ar quase infantil de expectativa em seu rosto moreno.
-E então?- perguntou ele, mal se contendo de ansiedade.
- Ela está sedada agora, e seus sinais vitais estão melhorando...- o tom do medico era cauteloso.
-Quer dizer então que ela está bem?- a impressão era de que ele dizia aquilo mais para convencer a si mesmo.
- Na verdade, essa melhora é temporária. Podemos aplacar um pouco sua dor, mas a doença já está muito avançada e não há mais muita coisa que possamos fazer.
O que mais doeu em mim foi o silencio de Marcelo. Eu não podia ouvir ou ver mais nada. Só conseguia enxergar á minha frente o amor da minha vida tentando recompor os pedaços da sua alma. Movida por esse amor desmedido me levantei e o envolvi em meus braços, tentando dar lhe um pouco de paz á medida que ele punha pra fora tudo que havia reprimido há meses, chorando de modo silencioso em meu ombro, choro interrompido apenas por seus soluços desesperados. E  cada gota de lágrima que transbordava em seus olhos era um pedaço de mim se esvaindo na tristeza dele.

segunda-feira, 11 de março de 2013

quarta-feira, 6 de março de 2013

Abusando da nerdice

Nerd se veste assim, certo?

Errado,muito errado.Isso é apenas um estereótipo criado por Hollywood para retratar os nerds como excluídos, sem vida social ou senso de moda. Hoje em dia até os famosos aderiram ao estilo nerd moderno mesmo em ocasiões formais.

Portanto,para voce que não acredita nessa baboseira que a mídia impoe, garimpei alguns sites seguros e incríveis com preços em conta. Afinal, a crise não perdoa hein?
Achei esse o site com a melhor relação custo-benefício. Afinal, o site é nacional, o que significa que o frete não é caro como os importados e também tem estampas lindas. Ele é divido por categorias como : videogames, super-heróis,pixel art e assim por diante.Amei também o fato de ter uma seção chamada "Geek Girl"... (vomitando arco-íris).


Me apaixonei por esse site que, ao que tudo indica é bem seguro. Ele traz jóias em variados modelos e tipo, indo desde inspiradas em animes e desenhos animados a séries e filmes, em ouro,prata ou folheados. São muito bonitas as peças viu. Pirei aqui....





Pra falar a verdade os preços são um pouco mais caros, sem contar o frete, do que as outras lojas online,mas acredito que valha a pena. Afinal são camisetas criativas e originais, e se voce der uma pesquisada vai encontrar ótimas promoções e perceber que os lançamentos de novas estampas sao constantes. Tenho certeza que voce vai gostar!
Isso é tudo pessoal, e boa sorte com as compras meus docinhos de coco materialistas!kkkkk....





sexta-feira, 1 de março de 2013

Compactamente



Mente solitária
Que me esconde e arrasta
Num poço sem fim
Ai quem me dera não fosse assim!

Mergulho obscuro



Eu só queria poder mergulhar
E não precisar voltar para respirar
O ar poluído do teu sorriso
Não me deixa flutuar 
No mar de ilusões que respinguei
Em todas as cartas que escrevi pra voce
E eu apenas me deixo levar
Nas ondas vazias e correntezas frias

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Análise da trilogia


Não gosto de trilogias. Não são tão curtas para que não nos apeguemos aos personagens, mas não chegam a nos dar tempo suficiente para nos despedirmos da forma correta daquelas pessoinhas que fazem parte da nossa vida durante o tempo em que as conhecemos bem. Mas, se quer saber, Jogos Vorazes me surpreendeu. Terminei a série há alguns dias e o desfecho me agradou em muito. Lá estava eu, como uma boba, esperando por um daqueles finais ao estilo Hollywood: "e viveram felizes para sempre", mas fiquei em choque com as tragédias que a coitadinha da Katniss tem que suportar. Aí então me dei conta de que na verdade isso nos ensina uma lição importante: nada é perfeito!O primeiro livro é mais uma preparação para os acontecimentos extraordinários pelo qual a garota terá que passar nos outros dois. O segundo livro,em especial foi o melhor, já que ela tem que lidar com a fúria do Capitol e tentar conter a agitação dos distritos, que a consideram agora o Mockingjay símbolo da rebelião,ao se negar a aceitar o desfecho do Capitol no primeiro livro.O terceiro,então,teve um desfecho glorioso pela forma realista, dentro do possível, com que lidou com a heórica história de Panem e uma garota que estava em chamas.  Não vou negar que torci o tempo inteiro por Peeta, que realmente me conquistou com o modo altruísta com que a tratou durante os Hunger Games e depois no....enfim...vá ler os livros!

Haicai (ou talvez não caia!)




Ultimamente tenho praticado a concisão em meus poemas desde que li por acaso um poema de Millôr Fernandes que dizia apenas o seguinte: 
Pavão doente. Morre no céu. O Sol poente. 
Ao pesquisar, descobri que esse poema faz parte de um genero conhecido como haicai aqui no Brasil. Veja abaixo a definição.
Haikai (俳句 Haiku ou Haicai?) é uma forma poética de origem japonesa, que valoriza a concisão e a objetividade. Os poemas têm três linhas, contendo na primeira e na última cinco caracteres japoneses (totalizando sempre cinco sílabas), e sete caracteres na segunda linha (sete sílabas). 
Fonte:Wikipédia

Encantada por essa forma de poesia compactada,ideal para nosso tempo tão acelerado, mergulhei fundo pesquisando obras de outros autores. Achei esse aqui do poeta Guilherme de Almeida muito interessante.

Histórias de algumas vidas
Noite. Um silvo no ar,
Ninguém na estação. E o trem
passa sem parar.

Confusão (?)



Monótono caos
Ordem   d
             e 
                 s 
                    i
                     g
                       u
                         a
                           l

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Íris


Ele me olha de um jeito
Por pouco não me perco
Naquelas íris castanhas
Doce e estranha
A sensação no meu peito
Quando ele me olha daquele jeito
Se ressente
Não esconde o que sente

Memórias de uma amnésia



Me esqueço do que posso
E me recordo do que não quero
Passa o tempo e eu espero
Na soleira da porta pela resposta
Que me dará o sentido 
Desse estúpido sorriso