Formidável monólogo brota dos teus lábios
Deles saem raízes podres
Folhas ressecadas por tuas falas
O cinza do inverno acinzentou também tua alma
Não mais vejo os raios do halo luminoso
Que inda pouco me iluminava
Onde se escondeu teu doce amor,tão proclamado?
Rodopio no bosque infame
Á cata de alguma razão
Por que será que tuas palavras
Ferem fundo como adagas
Meu pobre coração?
Em palavras vazias tento preencher
O imenso buraco deixado
Todo meu ser palpita arrasado
Clac,clac,clac
Gritam os sapatos
Rangem chorando as escadas
Entrevejo teus passos
Sorrateira a porta se abre
Beijo teus olhos,vejo tua face
Enxugo as lágrimas inoportunas,que borram tua imagem
Nenhum comentário:
Postar um comentário