quarta-feira, 20 de abril de 2011
Verão Ausente
Ondas de verão
Se arrastam pelo chão
Livre e solto,o mar se vai envolto
Nas ondas que jamais cessam
Brisa fria sopra em meu rosto
Cochicha em meu ouvido
Relembro o teu gosto
O sabor das lágrimas funde-se ao outro
Insegura,agarro-me as rochas que mal sustentam
O peso da partida que o vento lembra
Quebrou em pedaços minúsculos o tempo
Cacos sedentos de amor
Loucos por se recompor
O tempo recriar e por um momento relembrar
O ósculo perdido,repleto de anseios,sufocado por teus medos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário